EXPOSIÇÃO


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EXPOSIÇÃO:

"KLIMTIANAS "

EXPOSIÇÃO DE

PINTURAS

O artista plástico Romero de Andrade Lima apresenta, a partir de 16 de outubro, no Paço alfândega, a exposição "KLIMTIANAS", onde através de 24 quadros homenageia o pintor austríaco Klimt.
Gustav Klimt, que viveu de 1862 a 1918, foi um dos mais singulares pintores da história da arte. Isolado em seu estilo único, ainda que incluído entre os simbolistas e expressionistas, Klimt não teve antecessores nem deixou seguidores. É no entanto um dos artistas mais celebradros e homenageados não só por pintores que o citam em suas obras como por desiners que recriam sua estética em estamparia, joalheria, artes gráficas, cenografia, moda e cinema. Não por a caso. Klimt fez parte de um grupo chamado "SECESSÃO" que propunha uma ruptura com a arte acadêmica e o engajamento de uma arte nova, "ART NOUVEAU" como ficou popular. A idéia era de uma arte total que pudesse preencher com originalidade todas as necessidades materiais de uma casa e de seus habitantes. Havia no tempo uma aristocracia ilustrada e uma burguesia refinada curiosa sobre propostas novas. Um exemplo é a história do palácio STOCLET. O magnata Adolphe Stoclet solicita a Klimt e seus amigos arquitetos e artistas a criação de um palácio residencial incluindo todos os itens de uma habitação; de móveis e quadros a louças e talheres; de roupa de cama a roupa de vestir. Era também uma forma de valorização do artesão em reação à industrialização.
A obra de Klimt, surpreendente e ousada causou sempre reações exaltadas no seu tempo. A exposição de uma mesma pintura era vaiada em um país e ganhava primeiro prêmio em outro. Hoje, Klimt é uma unanimidade ao lado de outros ícones do gosto universal.
A mostra "KLIMTIANAS" é composta de 24 pinturas em acrilica sobre tela, nas dimensões de 100 m x 100 m, 140 m x 080 m, 200 m x 065 m.
São 24 releituras que percorrem as diversas fases de Klimt que pintou o fim do século dezenove e o começo do vinte.